Daniel Mazzo

Terapias complementares, uma proposta para atuação do enfermeiro

O estudo abaixo diz respeito as terapias complementares, que são consideradas hoje em dia algo extremamente atual não só para o campo da enfermagem, mas também para odontologia, fisioterapia e tantos outros. As praticas e terapias complementares são consideradas também como terapias integrativas -, de acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS).

Autores:

Kátia Kaori Tsuchiya

Aluna do Curso de Graduação em Enfermagem

Maria de Jesus Pereira do Nascimento

Docente do Curso de Graduação em Enfermagem. Orientadora.

Resumo

Este estudo aborda as terapias complementares, ou naturais, como um novo campo de ação para o enfermeiro. Discorre sobre as bases teóricas do paradigma holístico, que dá suporte a essas terapias, e sobre a importância da introdução de uma disciplina no currículo básico de enfermagem a respeito dessas práticas naturais do cuidar. Descreve, ainda, algumas da 5 terapias que podem ser usadas na prática profissional do enfermeiro e conclui que, apesar dessas terapias estarem ganhando espaço na comunidade, os enfermeiros ainda não têm na sua formação básica, os fundamentos teórico práticos necessários a essa prática.

Trecho da metodologia que diz respeito aos florais de Bach

Essa terapia não pretende, de uma forma direta, atingir a cura, mas permear os níveis mais profundos da consciência do indivíduo a fim de que, através do autoconhecimento, ela (a cura) se estabeleça (LARA, SILVA, 200 1; AMINSKI, KATZ, 1998; HIRATA, 1993 -GERBER, 1997).

Sobre o assunto, HIRATA (1993) acrescenta que a terapia floral inclui juízos de valores subjetivos, de modo que contribui para uma enfermagem mais humanizada, psico-espiritualizada e holística.

O que caracteriza essa terapia é a sua não agressividade e a ausência de transtornos secundários. Além disso, STERN (1998) refere que pesquisas científicas comprovam que o estado mental e emocional de uma pessoa exerce influências positivas ou negativas sobre diferentes doenças, desde uma simples gripe até estados patológicos mais graves.

Conclusão

Não resta dúvida que os avanços tecnológicos têm contribuído muito para a recuperação da saúde do indivíduo, mas a tecnologia também tem seus limites, uma vez que ela remove os sintomas da doença mas não vai em busca de suas verdadeiras causas, Isso se deve ao fato de que a medicina convencional continua apoiada no modelo mecanicista, onde um dano em uma de suas partes (peças), não interfere no seu todo (a máquina). Ou seja, o corpo é visto como uma máquina, a doença é conseqüência de uma avaria na máquina, e a tarefa do médico é consertá la.

Felizmente, com o paradigma holístico ganhando seu espaço na comunidade, abre se um novo campo de ação para os profissionais da área da saúde, especialmente para os enfermeiros, por meio de terapias complementares. Estes, ora com o respaldo legal, podem tomar suas ações mais eficazes ao aliarem os cuidados convencionais à prática das terapias complementares e naturais, em qualquer área em que estejam atuando. Desse modo, os enfermeiros estarão, realmente, atendendo às necessidades do ser em sua totalidade, e respeitando sua individualidade.

Palavras chaves: terapias complementares, terapias complementares enfermagem, florais de Bach, terapia floral

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