Daniel Mazzo

Terapeutas florais e a viabilidade de de inseri-los no Sistema Único de Saúde (SUS)

terapeutas florais

Título original:

A integralidade na Terapia Floral e a viabilidade de sua inserção no Sistema Único de Saúde

Pesquisadores:

Neves, Luciana; Cohen Persiano; Selli, Lucilda; Junges, Roque.

De acordo com os terapeutas florais, a valorização de sintomas emocionais é necessária para solucionar problemas de saúde que não estão meramente arraigadas no campo biológico. A cura não é proveniente apenas do exterior, mas engloba a participação de fatores presentes no interior do próprio indivíduo. Por certo, são esses elementos que precisam ser reconhecidos e trabalhados.

A pesquisas mostram como as emoções alteram o estado físico, agindo através do sistema nervoso, do sistema endócrino e imunológico.

Resumo:

Este estudo teve por objetivo discutir a inclusão da terapia floral nas práticas terapêuticas do Sistema Único de Saúde (SUS), como finalidade de concretização do princípio de integralidade na atenção à saúde do usuário. Então, trata-se de um estudo qualitativo e exploratório, que utilizou como categorias norteadoras: o “emocional/físico”, a “singularidade”, a “resolutividade” e a “inserção no SUS”.

Os dados foram coletados a partir de entrevistas com usuários da terapia floral e com profissionais do Centro de Saúde Modelo (CSM), uma unidade básica do SUS em Porto Alegre (RS). Como resultado, observou-se que os terapeutas florais obtiveram melhores resultados, ao tratar os sujeitos como seres únicos e singulares.

Na busca pela concretização da integralidade, os profissionais do CSM apontam como limitações: a formação dos profissionais baseada em um paradigma biologicista/mecanicista; as sub-especializações e a falta de recursos, principalmente financeiros.

Entretanto, esta pesquisa constatou o baixo custo das práticas não alopáticas, incluindo-se também a terapia floral. Enfim, a terapia floral é uma terapia coerente com os princípios do SUS e pode favorecer a resolutividade do sistema.

Desta forma, seria oportuno e viável que a terapia floral fosse valorizada por suas peculiaridades e integrada ao SUS. Portanto, pode ser reconhecida e disponibilizada como opção terapêutica à toda população, para que possa contribuir na garantia da integralidade na atenção em saúde.

Conclusão:

A terapia floral baseia-se em uma visão ampliada do interagente, evidenciando os aspectos emocionais e não apenas os sintomas físicos. Os usuários participantes relataram casos de curas e resolutividade da terapêutica, baixo custo e ausência de efeitos colaterais e contraindicações.

Enfatizaram também a forma diferenciada e abrangente com que são tratados pelos terapeutas florais durante a consulta. Os profissionais do CSM mencionaram a importância de uma visão integral dos “pacientes” e da relevância de suas emoções no processo saúde/doença.

Por meio dos resultados encontrados, gerou-se um corpus com conclusões favoráveis à associação dos princípios e da integralidade e dos fundamentos da terapia floral. Enfim, essa conexão traz como consequência a perspectiva de uma junção da terapia floral às demais formas terapêuticas utilizadas no SUS.

Artigo completo: veja o artigo completo clicando neste link.

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