Daniel Mazzo

Como usar as essências florais de forma adequada

usar as essências florais

Adaptação e resumo do trecho do livro: “Flores que curam” de Patrícia Kaminski

Como usar as essências florais? Quando os florais são bem escolhidos e usados com atenção e consideração, somos capazes de observar um processo de transformação em cada indivíduo, que é um ser completamente único. O objetivo da terapia floral não é  “reparar”  sintomas externos, nem mascará-los, ou fazer com que “voltemos” a uma condição normalidade social.

Ao invés disso, as essências florais existem para encorajar o desenvolvimento do potencial humano e da evolução da alma humana. O sofrimento mental, emocional, ou físico pode ser visto como as dores do trabalho de parto da alma em seu esforço, para dar a luz a novos aspectos de seu Eu Superior. O terapeuta habilidoso é uma espécie de parteiro da alma, auxiliando aquelas etapas que podem levar a este novo nascimento.

Baseado em duas décadas de pesquisas clinicas através da  “Flower Essence Society”, que é uma instituição séria e reconhecida no mundo todo, quatro estágios principais de transformações tem que ser identificados. Apesar de  geralmente ocorrerem na ordem cronológica , as vezes é possível acontecer  ao mesmo tempo ou  em uma sequência alterada. Nem todos os estágios de acordo com a ordem exposta neste artigo.  Particularmente, os dois últimos estágios têm mais chances de acontecer, quando já ocorreram vários ciclos de uso das essências e quando a administração das mesmas ocorre juntamente com metas de cura bem definidas e  com um trabalho interno.

Estágio um: liberação, relaxamento ou rejuvenescimento

Este estágio é caracterizado por muitas sensações que são frequentemente sentidas no corpo. Dependendo das circunstâncias de cada situação, estas mudanças podem ser percebidas através de uma sensação de calma e vigor renovado. Vários sintomas diferentes (de curta duração) podem acompanhar o primeiro estágio, como mudanças no sono, na respiração ou cefaleias. Estes sintomas ocorrem devido a um novo alinhamento na relação energética entre corpo/alma.

Estágio dois: percepção e reconhecimento

É mais provável que os efeitos do  primeiro estágio acontecerem no corpo físico. Já no estágio dois, os benefícios dos florais podem ser percebidos no campo mental, produzindo uma variedade de respostas cognitivas.

Conforme o corpo e a alma mudam seu ponto de equilíbrio, pensamentos e sentimentos que operavam um pouco abaixo do alcance da consciência podem agora serem identificados. Diferente das drogas alopáticas que tendem a mascarar sintomas, as essências florais fornecem novas informações à respeito de nossa consciência. Elas limpam a janela da percepção através da qual nós nos percebemos, estimulando uma clareza maior. Essa percepção consciente ampliada a respeito de nossa “sombra“,  às vezes pode ser assustadora ou desconfortável.

As essências florais nos ajudam a comparar e a contrastar comportamentos ou sentimentos antigos com novas possibilidades de escolhas e de soluções. Ao fomentarmos o trabalho interno que os florais indicam, gradualmente ancoramos qualidades anímicas positivas que transformam  características negativas ou disfuncionais.

Estágio três: reação, resistência e reconciliação

Para problemas de curta duração, os primeiros dois estágios podem ser suficientes para resgatarmos uma nova parte do Eu. Entretanto, para que haja uma transformação em seu nível mais profundo, geralmente há  a necessidade de se trabalhar com traumas e sofrimentos que no passado deixaram uma marca profunda na psique. Neste estágio, pode parecer que a situação piorou ou que regrediu a um estágio anterior de disfunção.

Mudanças verdadeiras envolvem uma escolha consciente e isto geralmente significa que a alma deve revistar seu ferimento ou trauma inicia. Dessa forma, dirige-se uma compreensão renovada, o  que anteriormente poderia não ter sido possível. Portanto, os dois primeiros estágios de transformação estão relacionados principalmente ao tempo presente dentro da alma. Todavia, o estágio três trabalha com aspectos subjacentes ou que não foram curados perante a  memória da alma.

O medo e a resistência inerentes à experiência de se deparar com esta ferida é chamado de crise de cura. Esta crise é caracterizada por uma experiência forte envolvendo polaridades. Então, padrões ou crenças antigas a respeito do Eu opõem-se às novas qualidades as quais a alma anseia alcançar. Esta tensão entre opostos cria uma catarse emocional -, as partes do Eu, deixadas de lado, devem então ser reconciliadas. O verdadeiro desenvolvimento acontece quando a alma consegue reunir  estas partes do Eu. Como resultado, forma-se uma nova união dos opostos, que reconhece ao invés de negar as feridas do passado.

A cura presente no estágio pode envolver sintomas físicos intensos, particularmente a manifestação de tendências à doenças crônicas no corpo. Frequentemente, esses sintomas físicos podem ser  correlacionados a um ferimento inicial presente na  psique, que nunca foi completamente curado. Este estágio envolve desafios arquetípicos para a alma, a melhor maneira de acompanhá-lo é através de meditações e terapia.

Estágio quatro: renovação

À medida em que a alma tenha curado seus desafios atuais e suas dores do passado, ela pode criar novas possibilidades para sua expressão futura. Em outras palavras, a alma reorganiza e reagrupa  suas forças psíquicas e sua estrutura de personalidade básica.

Neste estágio, percebemos com frequência o aparecimento de aspectos da alma totalmente novos. A transformação ativa das imperfeições da personalidade resulta em  novas forças criativas que não teriam surgido sem este trabalho interior.

O estágio quatro reflete o objetivo essencial da terapia floral: fornecer à alma as raízes e as asas de que ela necessita para moldar seu destino mais elevado e com a consciência mais expandida.

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